Cientistas israelenses vêm aprimorando a tecnologia de combate ao crime com aparelhos que fiscalizam ambientes através das paredes e de computadores capazes de identificar qualquer rosto. No mercado há um ano, um pequeno radar que pesa 15 quilos, pode ser guardado numa maleta, e gera imagens do que se passa mesmo com barreiras de até meio metro de espessura no meio do caminho. A máquina custa US$ 180 mil (cerca de R$ 300 mil). À primeira vista, as imagens podem não parecer muito claras, mas são reveladoras. Quem está vivo aparece pulsando, numa cor em entre o verde e o amarelo. Além de pessoas e objetos, é possível ter noção exata da configuração do ambiente, das divisões, paredes internas, tudo. Mas, como na ficção científica, existem limitações. O Super-Homem não enxerga através do chumbo, e o espião eletrônico fica cego diante de alguns materiais – que o fabricante, é claro, não revela. O micro-radar só pode ser vendido para forças militares e policiais e já está em ação nos cinco continentes. O aparelho, no entanto, ainda não chegou ao Brasil.
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