Helen Donoghue, da Universidade de Londres, e Mark Spigelman, da Universidade de Tel-Aviv acreditam ter descoberto as mais antigas evidências de tuberculose já encontradas em seres humanos. Eles identificaram a bactéria da doença nos esqueletos de uma mulher e de seu bebê mortos há 9 mil anos. Os fósseis foram escavados de Alit-Yam, um antigo vilarejo neolítico localizado na costa de Israel, submerso há milhares de anos. Os esqueletos e o DNA encontrados estavam bem preservados porque a sepultura teria sido envolvida por argila e, posteriormente, por espessas camadas de areia e sal. Tudo indica que o bebê teria contraído tuberculose da mãe logo após seu nascimento. Os dois teriam vivido por volta da época em que o homem deixou de caçar para desenvolver as primeiras técnicas da agricultura. Certas correntes teóricas afirmam que a tuberculose teria sido transmitida dos animais para humanos, mas a nova descoberta indica que a tuberculose humana, de fato, precede a bovina.
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