Aviões, helicópteros, patrulheiros de
fronteiras terrestres e marítimas, e ambulâncias são os máximos expoentes de
uma indústria que, como se tratasse de um videogame, procura deixar o soldado
em um lugar seguro na retaguarda.
Muitos destes robôs estão ainda em uma fase
muito adiantada de desenvolvimento, mas na atualidade já existem dezenas de
veículos não tripulados nas fileiras do Exército israelense e de outros do
mundo.
O Departamento de Sistemas Motorizados da Brigada Tecnológica Terrestre do Exército Israelense tem sob sua responsabilidade o manejo do Guardium, um pequeno veículo terrestre não tripulado .
Uma de suas missões primordiais em Israel é a
proteção por controle remoto da sempre volátil fronteira com a Faixa de Gaza,
onde são frequentes os ataques de milicianos palestinos contra unidades
militares que patrulham a cerca eletrônica de separação.
Em princípio capaz de realizar sua missão de
forma automática, o robô é controlado à distância por um "piloto" que
pode intervir em qualquer momento e anular completamente sua autonomia.
O Guardium foi concebido para as missões mais díspares, desde a vigilância de instalações sensíveis até as de uma prisão civil ou uma reserva de animais no coração da África, e em sua versão militar será dotado de armas e de um sistema de aquisição de alvos.
De grande poder de manobra e indetectável por radares, o Protéctor pode realizar uma ampla gama de missões na proteção de costas e navios, sem expor o soldado a nenhum risco pessoal.
Potentes câmaras e sensores oferecem ao
"piloto" a possibilidade de detectar, a quilômetros de distância,
tudo o que acontece na superfície do mar e, se fosse necessário, acionar as
armas de pequeno calibre que leva em coberta.
Ambos os sistemas chegaram ao mundo muito
após seu gêmeo aéreo, os aviões-espião sem pilotos, mais popularmente
conhecidos como "drones" (besouros) por causa do penetrante
barulho de seu motor.
Hoje de estendido uso em qualquer Exército, os primeiros aviões não pilotados entraram em serviço com a Força Aérea israelense há cerca de 15 anos, e prestaram serviço em cenários bélicos por todo o mundo.
Sendo o quarto maior exportador do mundo em
sistemas e serviços de assessoria militar - em 2010 superou US$ 7,4 bilhões -,
a indústria israelense da defesa parece afiançar-se no lema de "mais
rápido, mais alto e cada vez menor".
Favorável desde sempre à ciência, o presidente Shimon Peres constituiu em 2006 um grupo de trabalho de 15 cientistas israelenses com o propósito de enfrentar os desafios do futuro, e que trabalham em sistemas tão inauditos que em muitos casos nem sequer o cinema de ficção científica chegou a imaginar, como por exemplo, uma vespa biônica espiã.
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